“A vida tem se assemelhado”, de Adélia Danielli
a vida tem se assemelhado
a um cavalo que corre livre
nada mais nada menos
beleza natureza rudeza contentamento
tudo simples orgânico pequenos gestos repetidos
banais aos olhos sem poesia
dão sentido até às moscas que antecedem as chuva
se invadem o dia
o amor parece estar sobre os móveis paredes e impregna nas roupas de nossas visitas
é quase táctil quase um quadro
ou uma escultura que invoca com desespero alguma forma
para expressar o que não pode
o que não condensa o que escapa e espalha invadindo outras casas pelo ar.
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