BUSCA
ando descalço
pelo asfalto
o sangue escorre
o canto é triste
palavras
vazias
corro atrás
talvez de uma fuga
do que não sei
em meus sonhos
só os pesadelos
acordam-me do medo
do que amanhã serei
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Por:
Anchieta Rolim
Sou artista visual, fiz várias exposições individuais e coletivas, já participei de salões, palestras, seminários, whorshop, projetos culturais, oficinas de arte, intervenções urbana e etc... Escrevi um livro de poemas "Agonia" que é mais pessoal que poético e gosto do portugues escrito de forma simples onde pessoas com menos formação acadêmica tenham condição de ler e entender. [ Ver todos os artigos ]
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Oreny Júnior, é por ai…” A ânsia de uma não busca, talvez de um reinvenção, inversão.” Massa demais, poeta!
Valeu, amigo Danclads. Grato pelo comentário e leitura. Um abração!
É isso, Anchieta
A ânsia de uma não busca, talvez de um reinvenção, inversão.
Abração!
Um poema forte, traço característico do poeta, com traço kafkiano:
“corro atrás
talvez de uma fuga
do que não sei”.
Gostei, poeta!
Meu amigo, Jarbas Martins, obrigado pela leitura e comentário. Um abração, poeta!
poesia forte, mas despojada em sua linguagem. gostei tanto deste poema, ANCHIETA ROLIM, quanto do poema CAOS, que aacabo de ler e comentar no Facebook.abraços, grande amigo.