FLIN do improviso
Foto: Alex Régis
Ate agora achei tudo muito improvisado. Mesas, composições e temas. Parece que o melhor mesmo vai ficar com a parte final de cada dia. No dia 05 estava previsto um encontro de violeiros às 18 h , no mesmo local onde acontece a Flin. Quando cheguei não havia nem cadeiras pra sentar. Cheguei na hora e esperei ate as 19h quando soube que só ia começar as 20h.
Ontem ouvi bons comentários da mesa Cícero – Marina.
O moçambicano da mesa da manhã de hoje, convidado para falar de humor, disse que era poeta e veio do outro lado do atlântico.
Tudo a ver com essa “Feira”. Hoje cheguei 14h para uma mesa sobre gastronomia. Dormi e esperei quando foi começar mais de 15h. Nada com nada em interação. Uma das componentes passou o tempo todo elogiando o outro componente da mesa que também disse não saber nada de gastronomia. O elogiado disse um poema de Drummond. De contribuição fiquei sabendo que no RN não tem mais Queijo. E que a cerveja é responsável por quase tudo na história da humanidade. Quase 100 % da plateia era formada de estudantes fardados de escolas que não estavam nem ai com aquela conversa sem pé nem cabeça. Bom mesmo foi assistir o ensaio de Zé Wisnik Vânia Bastos e Gereba. O que promete ser uma boa noite pois de musica e de Vinicius todos nos temos um pouco.
Os painéis grandes que enfeitam a feira é em homenagem a Luis Veríssimo que não está na feira. Deve ser por que ele esteve hospitalizado.
A fala da apresentadora muito fraca. Quanto mais jornalistas convidados menos críticas. Ao lado quiosques vazios de uma ” Feira de livros ” e um palco em construção. Respeitável público. A feira de Livros não aconteceu. Não houve coordenação que permitisse a participação de outros sebistas prontos para entrarem em ação.
etc, etc, etc
por email:
Esse artigo tb foi publicado no JH, junto com o comentário sobre o show.
Prezado João da Mata,
Seu artigo FLIN do improviso e show “grátis” de Caetano, foi perfeito.
Gostaria ter sido eu que escrevesse.
Estive presente exatamente neste dia e minha impressão é a mesma.
Parabéns.
Josuá
Damata é observador atendo, além de bom pesquisador. Ele nunca destrói nada, contudo, seu olhar é bastante arguto: estive lá. O que ele disse bate com a realidade. É o fazer por fazer: a impressão que passa é que as pessoas não se prepararam antes para participar do evento, talvez, no fundo, sabiam quem estava na plateia…Mas, Damata estava.
Não reclamemos. É udo muito bonito, culto, intelectual, fantástico. Mas prefiro uma pinga no “morre em pé” da princesa Isabel.
Olá Damata,
Sebo Lisboa Bem Vindos comentou a foto de Quixote com Rosas.
Sebo Lisboa escreveu: “Caro amigo desculpe expressar à minha indignação. É
repudiante aceitar o que está acontecendo, não foram chamados os sebos Sebo
Lisboa(Lisboa) com 20 anos, Balalaika(Ramos) com 22 anos e o Cata Livros(Jácio e
Vera) com 40 anos de tradição e/ou outros. O Festival Literário de Natal ou Feira de
Livros de Natal foi estendido as editoras. Acho um total desrespeito a quem guarda
e respalda a arte e a cultura Norteriograndense, mais uma vez ficamos a margem à ver
navios ou ver estandes vazios sem vidas no evento de tamanha proporção, mas, como
diz o poeta Bob Dylan ” Like a rolling stone”. Abraço!”