Graciliano sob o olhar de Rachel
Por Elvia Bezerra
A última pergunta que o jornalista Homero Senna fez a Graciliano Ramos quando o entrevistou em 1948 para a Revista do Globo foi:
– Acredita na perenidade da sua obra?
Garante o entrevistador que, sem qualquer pose, antes “dando a impressão de que falava com absoluta sinceridade”, Graciliano respondeu com seu proverbial azedume:
– Não vale nada. A rigor, até, já desapareceu.
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