Jarbas e a Tribuna
Meu querido amigo Jarbas gostava de uma tribuna
Não aquela tribuna que julga; disso ele deixou.
Não a tribuna da inquisição que ele não é.
E, sim, a tribuna da poesia e do bem-querer.
O Café São Luis já foi sua tribuna quando ele discursava
na Universidade Popular do Grande Ponto
Em sua Ágora de outrora, discursava a plenos pneumáticos pulmões:
Colocar a poesia de Nei Leandro de Castro na perspectiva da vanguarda como sinônimo da transgressão e vitalidade seria a maior das heresias critico-literárias. Ele trabalha com um estoque linguistico de origem parnasiana.
… A temática social também fez muito mal a Zila Mamede.
A poesia política, no RN, só repercutiu escandalosamente no país através de dois poetas plantonistas, espertíssimos demais: a epigônica e canastrona Nisia Floresta com seus cantos pernambucanos nos quais tenta calar a voz do índio potiguar; e o bardo da ditadura militar, que é Homero Homem. Um poeta que escreveu três bons sonetos, dignos de um Ledo Ivo.
Jarbas já não discursa como naquela tribuna poundianamallarmaica haroldadriana..
Sua tribuna hoje é a do epigono dos sonetos em louvor de mortos e vivos ilustres. E das eternas Musas
Do antologista e da sobriedade.
Poeta de um Potengi de salitre a escorrer a morte.
Tribuno eternamente embriagado de poesia.
Poeta dos pés e mãos que abraçam na solidão de um menestrel que atingiu o nirvana e sabe que tudo é Maya.
João,
Concordando com tudo o que você diz sobre Carmen Vasconcelos, acrescento que ela é uma pessoa gentil e delicada. Um abraço.
PIOR É QUE ELA É MUSA MESMO…DUVIDO ALGUEM QUE ANDE PELO CIRCUITINHO INTELECTUALOIDE DA TABA QUE NUNCA FICOU8 BABANDO OLHANDO PRA ELA…ELA É LINDA.
meu bardo, menestrel e arauto e “chove pelos meus cabelos, pelos meus itinerários”.
beijos aos dois.
obrigado meu caro joão da matta, amigo e cumplice.