Leveza
Como pássaros, propus ser leve
Busco, portanto, asas, plumas, ventos
Na mais veemente busca; pensamentos
De pássaros, de folhas, de neve.
Propus ser suave como o toque breve
Do hálito do mar, do sereno, do alento
Suave como a resposta presa no tempo
Que chega sozinha, na hora em que deve
Algo como Dumont e sua aeronave
Porém, não tão pesado, não tão grave.
Encontrar a leveza que me propus
Talvez seguir caminho e ouvir Jesus;
“Meu fardo é leve, meu julgo é suave”
Depois, vê-lo partir rumo à cruz.
A leveza se paz provar com suavidade e doçura!
A poesia se faz sentir… numa alma leve, a ternura!
Parabéns meu amigo!
Que bom, Jarbas, obrigado. Apoio que compensa a labuta. Espero, pelo menos, produzir sonetos que propiciem leitura agradável. Amo o soneto e gasto horas lendo os grandes, alguns citados acima por você. Vi que é necessário inspiração neste formato, mas também de treinamento. É um deleite quando o rebento poético surge. Abraço. Espero chegar lá.
Rolim, grande artista, obrigado. abraço.
Vejo nascer, neste soneto de Olavo Saldanha, um poeta. Sair-se bem,nessa forma poética,foi o grande desafio enfrentado por gênios como Petrarca, Camões, Mallarmé, Gregório de Matos.O pós -maldito Glauco Matoso, além de fazer sonetos, entende como ninguém da arte.E nossa Zila Mamede fez alguns dos sonetos mais belos em língua portuguesa. Força,,Olavo. É por aí..
Olavo, meu irmão, levitei!