Lobão: a ovelha negra da música brasileira
Leia entrevista com o cantor de 53 anos que repassa a vida e a obra em autobiografia.
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Por:
Tácito Costa
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Clepsidra
Snif…snif…snif…!
Que fumaceiro, my God!
Edjane, te ligo. Aguarde. Quanto a Lobão, ele é, no mínimo, cheio de idiossincrasias.
Carito, caríssimo, estou lendo – comovendo-me e me divertindo muito – o livro de memórias do Lobão. Trata-se de uma difícil trajetória, cheia de percalços, mas também de muitas, muitas alegrias. Em muitos momentos o cara rema mesmo contra a maré. Mas, uma coisa é fácil de concluir: sem um cara como esse, o mundo não se moveria, ficaria no “mais do mesmo”.
Ame-o ou o odeie, esse lobo não é bobo!
João, lembro da frase de Raimundo Carrero sobre Lobão, após a sua fala no encontro de escritores, em Pipa-2009: “- Só no fato dos pais terem se suicidado, ele já está com a razão”. O mais interessante é que ele não posa de vítima e se desculpa dos ataques aos colegas, que os considera maiores do que ele. Lobão é um doce.
P.S. Quero ler o seu ultimo livro e o de Murilo (Macau). Me passe o telefone de Abmael.
Beijos
Essa entrevista do Lobão é ótima!
Li o livro. É muito bom.
O bom lobo e o bom leão não temem preconceitos, racismo, tentativas de exclusão e nem o capitalismo selvagem. Por isso, a história desse cara chamado João Luiz Woenderbag Filho traz uma dignidade de se elogiar. Inclusive porque possui o dom de ser sempre coerente e firme, mesmo que eventualmente equivocado. Vivam os lobos do mundo!
PS – A lã de ovelha negra alcança bom preço no mercado. Melhor seria nem estar no rebanho.
O velho lobo tem mesmo uma função primordial a cumprir em meio ao paumolismo e bundamolice de alguns intelectuais brasileiros…
Lobão vai e vem contra (dito) otário
Evolução regressiva a Nazaré – Ernesto
Honesto. Contraditório. Ressentido.
Bate no couro. Bate no tamborim
A mangueira entra assim mesmo
O grande lobo estará hoje na Globo News. Vem porrada aí!
Muito fait divers. Mas Lobão fez músicas legais. E no meio de brigas pueris há questões de grande peso. Há uma política interna da música que a maioria dos músicos ignora ou finge ignorar. Bethânia e Chico Buarque conseguiram independência individual, gravam o que querem. O coletivo continua na mesma, com as exceções de praxe.
Agora: a fila anda. Além dessas brigas tolas não levarem a nada, são brigas de não sei quantas décadas atrás