Luís Carlos Prestes
Por Jarbas Martins
soneto dedicado a Augusto Ribeiro Jr. e Franklin Jorge
Ouvi o Cavaleiro da Esperança, em um saguão de um grande hotel, narrar sua banal odisséia, a nédia pança bem enquadrada em um velho filme noir.
Na planície de um assento de sofá investia em um discurso, trêm’la dança, gotejando as palavras, qual poupança, no Comunismo, essa inocência má.
Na platitude da manhã, em closes de tabaco, café e tolerância, eu vi o Cavaleiro da Esperança,
sua bonança, sua náusea e esclerose, em um saguão de um grande hotel qualquer. Que mal havia em suportar o blasé ?
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