mar,
e
se
eu
não
me
atravessar
esse
pedaço
de
braço
de
mar
de
mim
não
saberei
o
oceano
que
mora
nesse
corpo
raso
que
rasgo
de
sertão
árido
semi
profundo
assim
g
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j
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n
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Obrigado meu querido amigo. Eu e o Rolim vamos fazer um curso intensivo com Ednard para aprender colocar fotos ilustrando os poemas.
Tenho dúvidas ate, meu amigo, se é mesmo necessário por isso não te remeterei dessa vez.
Acho q muitas vezes a ilustração diverge do escrito e quer dizer mais do que esta dito. O poema não precisa de vestido. O poema é …
Um Bom Domingo para ti e os amigos do SP.
Valeu, Oreny. Mais um belo poema. Massa demais!
amigo Tácito. Tenho um poeminha ai na lista faz uma semana. Gostaria de colocar uma foto. Ednard ensina. Bjs. Bom Dia dos Mortos
Damata velho de guerra, envie a foto que eu posto. O poema está no ar. Abç.
Oreny, Jorge Fernandes é grandioso, ponto para Cascudo e Mário, que sacaram sua magnitude – os concretistas paulistas pisaram feio na bola em relação a Jorge. Mas sua solução gotejante é diferente daquela balouçante rede.
Não sou crítico literário, sou leitor mesmo. Acho necessário falarmos nossas leituras, dialogarmos sobre entendimentos de poemas.
Abraços:
Marcos, nós só recriamos. Belo é Jorge Fernandes, com “Rede”, onde se destaca a forma de SUSPENSA, isso é Divino pra época que foi escrito. Fico grato com seus comentários, o incentivo é uma forma de se produzir mais, com mais estilo e lapidação.
Abração!
Belo poema.
Minha tendência, ao lê-lo, é fazer a divisão
e se eu não me
atravessar
esse pedaço de braço
de mar
de mim
não saberei o oceano
que mora nesse corpo
raso
que rasgo
de sertão
árido
semi
profundo
assim
g
o
t
e
j
a
n
d
o
A verticalização da palavra final é um achado muito bonito, materialização visual do próprio significado.