NÃO DERRUBEM OS MUROS DE JASMINS
Jarbas Martins
ao poeta Racine Santos que me deu este mote
Não derrubem os muros de jasmins
que a usura, as leis, o desamor não tecem.
Paralisam-se as dunas, os ventos ruins
ao baque de uma árvore emudecem.
A saltitar golfinhos não entretecem
e o elefante e suas danças de marfins.
Não derrubem os muros de jasmins
que a usura, as leis, o desamor não tecem.
O canto das baleias ensurdecem,
a calúnia desata seus mastins.
O iceberg fende-se, emagrecem
os rios esquecidos de seus fins.
Não derrubem os muros de jasmins.
isso é poesia…
é o que aprendí recente de “geometria fractal”.
abração Jarbas, madeira angicana
Obrigado,poeta Nina, obrigado, poeta Fernando, pelo ouro, o incenso e a mirra dos teus elogios.
Ritmo, surpresa, cor, música etc — todos os poemas deviam ser assim, e, quem não souber fazê-los dessa maneira deveria nos dar a oportunidade de ouvir o modesto rumor do silêncio.
camarada, tua poesia cada vez mais me embriaga, me estala, me levanta.
do teu cimo, me abismo.
beijos.