Orquestra Sinfônica da UFRN abre temporada 2019
Repertório trará Joseph Haydn e obras do potiguar Mário Tavares
A Orquestra Sinfônica da UFRN (OSUFRN) realiza, neste sábado (16), o primeiro concerto oficial da temporada 2019.
O evento acontece em duas sessões, às 18h e às 20h, no Auditório da Escola de Música (EMUFRN), com regência do maestro André Muniz.
O repertório traz a obra Sinfonia nº 95 em Dó Menor, de Joseph Haydn, além das obras do potiguar Mário Tavares, que completaria 90 anos de vida em 2019.
O evento conta também com a participação do violinista Guido Sant´Anna, finalista do Yehudi Menuhin Competition, um dos mais importantes concurso mundial para este instrumento.
A entrada para o evento é gratuita e os ingressos podem ser retirados até sexta-feira (15), na coordenação de eventos da EMUFRN, que funciona das 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30.
A Orquestra Sinfônica da UFRN inicia, com este concerto, o ciclo de comemorações dos 10 anos do grupo.
Mário Tavares (1928-2003)
O concerto da Orquestra da UFRN trará obras do natalense que era considerado um dos principais interpretes de Heitor Villa-Lobos.
Como muitos na música de concerto, foi menino prodígio. Mário Tavares tinha a família cheia de músicos e gente ligada às artes.
Alberto Maranhão, o “Mecenas” da cultura potiguar, era seu tio-avô; Joaquim Cipião, excelente violinista, diretor do Teatro Alberto Maranhão e da Escola de Música; Amaro Barreto Filho foi pianista renomado, formado em Paris e professor da Escola de Música do Rio de Janeiro; seus primos Jorge Barreto Maranhão e Maria Augusta Tavares, pianistas e sopranos.
Ele ganhou um violino aos oito anos e entrou para a Orquestra de Salão da Rádio Educadora de Natal.
Aos 16, estrava na de Recife e, aos 19, entra para a Orquestra Sinfônica Brasileira, na qual ficou até 1960.
A convite da viúva de Villa-Lobos, assume a tarefa de revisar a obra do maestro carioca. Foi Mário quem regeu as obras inéditas, até a morte do grande nome do modernismo musical do país.
Foi no Rio de Janeiro onde morreu e passou a maior parte da vida, dirigindo a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro durante 38 anos. e gv
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