Pílulas para o Silêncio (CXIV)
Aquella música que nunca
acepta su armonía es armonía:
(Aníbal Núñez)
Aquela música que dobra no ouvido do silêncio, e se ancora no olvido da vida, é harmonia.
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Aquela outra música que arpeja no ouvido do esquecimento, e se enamora com o olvido dos dias, é mais que harmonia.
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E aquela última música que gorjeia no ouvido do tempo, e se apaixona pelo olvido da eternidade, desarmoniza e, por isso, faz-se muito mais que harmonia.
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Viver e não aceitar o morrer, com música, é pura harmonia.
clauderarcanjo@gmail.com
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