Pílulas para o Silêncio (Parte CVI)
Parem com esta música! Deixem o silêncio varar o terraço da noite, varrendo o lixo das questiúnculas que contaminam os nossos saberes.
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Albergado na paciência, eu deixei a morada do novo para me exilar no pântano da pútrida mesmice.
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Dormem na cama da vergonha aqueles que não ousam enfrentar os vândalos da Terra da Esperança.
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A pena seca quando o aplauso prepondera. O mote desaparece quando a pretensão rima. E o verbo se apequena no exato momento em que o sucesso dobra a esquina da página a ser escrita.
clauderarcanjo@gmail.com
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