Rua
00:00h, rua calada,
Casas quietas,
Janelas (como olhos defuntos)
Cerradas,
Portas mudas,
Asfalto molhado
Pela chuva fina.
Quietude imposta
Pelo cansaço…
Do corpo…
Rua estática,
Sem vida.
Postes a iluminar
O espaço vazio.
A eloqüência do silêncio
Nos sons das coisas
Que repousam…
(Danclads Lins de Andrade).
Relacionado
Por:
Danclads Andrade
Brasileiro, nordestino, alagoano, advogado, cidadão comum, simples habitante deste planeta decadente... Rs... [ Ver todos os artigos ]
Artigos Relacionados
“Na casa de Hades”, de Horário Paiva
24 de janeiro de 2021
Ai de ti, Orfeu!como pode o canto sobreviverna ausência da vida? Pobres tempos!Não vês que a todos ne...
Mais
“A Bahia e a felicidade”, de Renata Marinho
22 de janeiro de 2021
Poxa, meu bem, esses não são tempos para os sonhadores. Veja só, meus ideais já foram fortes...
Mais
“Resíduo”, de Leonam Cunha
21 de janeiro de 2021
A Miguel Hernández Herrera Deito-me com o poema e retiro a máscara e cuspo nas mãos e observ...
Mais
No cais onde Luzia acendia o seu candeeiro
20 de janeiro de 2021
No cais onde Luzia acendia o seu candeeiroNo cais de AndaluziaEngana-se quem acha que pés parados, bem firmados, não pod...
Mais
Diálogo Poético Fraternal – Natal/Havana
22 de janeiro de 2021
Um poema de ROBERTO MANZANO (Havana, Cuba): A tres metros está el vecino de la izquierda;a tres metros, el de la de...
Mais
“Aproveitemos a noite”, de Horácio Paiva
14 de janeiro de 2021
É tudo puro ontemmarcado pelo enganoe isto também passará Aproveitemos a noiteque se alongamas não quer afastar-se Ningu...
Mais
Anterior
Zizek e o "e-book"
Próximo
Dia Mundial do Livro
Comentários