Sérgio Sampaio ganha semana de homenagens em Natal
Com letras em primeira pessoa, Velho Bandido fala do amor e das desventuras, com elementos de Kafka e Augusto dos Anjos; Semana do Sampaio começa nesta quarta-feira (13) em Natal e segue quinta e sexta para João Pessoa (PB) e Olinda (PE).
Escute aqui o primeiro disco de Sérgio Sampaio
Nesta quinta-feira (13), a partir das 20h, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, a obra de Sérgio Sampaio ganha um tributo.
O evento faz parte de uma série de celebrações que incluem shows em João Pessoa (14) e Olinda (15).
O capixaba ‘descoberto’ por Raul Seixas completaria 70 anos amanhã, se estivesse vivo (morreu em 1994).
No palco, Yrahn Barreto (Voz e Violão), Carol Benigno (Sanfona), Paulo Milton (Baixo) e Darlan Marley (Bateria) revisitam a obra do Velho Bandido.
A noite ainda tem a participação de Civone Medeiros, com intervenções poéticas, e um bate Papo com Antônio Ronaldo sobre a estadia de Sérgio Sampaio em terras potiguares.
Também terá uma exposição do acervo Sampaiofilo, de Antônio Ronaldo, com a curadoria de Gilson Matias e produção de Jamilly Mendonça.
Senhas a venda na bilheteria do TCP ou pelo WhatsApp (84) 9-9986-6971 por R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia).
[Quem foi Sérgio Sampaio]
Nascido em Cachoeiro de Itapemirim (ES), em 13 de abril de 1947, Sérgio Sampaio morreu no Rio de Janeiro, em 15 de maio de 1994.
Cantor e compositor de vários estilos musicais (samba, choro, rock, blues e balada), ele apresentava elementos de Kafka e Augusto dos Anjos, em sua poética musical.

Em 1967, enquanto no Hemisfério Norte o ‘Verão do Amor’ registrava o primeiro álbum do Doors e os Beatles lançavam Sgt. Peppers, no Rio de Janeiro, Sérgio conhece o baiano Raul Seixas, então produtor musical da gravadora CBS (atual Sony Music), e dá início a uma longa amizade e parceria.
Daí em diante, participou de festivais e lançou discos de grande repercussão com o a crítica e o público.
Para Lenine, Sampaio foi um nome marginalizado, que deveria ser equiparado a Tim Maia e Raul Seixas, no panteão dos ‘malditos’ da MPB.
Sérgio morreu em 1994, vítima de uma pancreatite.
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