Tem general que é cego
Amigos e amigas:
Li uma fala de Luiz Mott, antrópologo e líder no movimento gay brasileiro. Ele falou que quando dava aulas, não exercia uma atividade gay, que não existia uma Antropologia gay ou não-gay, existiam sim antrópologos (podemos acrescentar: médicos, jogadores de futebol, cantores, estivadores etc.) que eram gays. A afirmação se aplica a profissionais do sexo feminino.
O general brasileiro que apareceu neste blog poderia se inspirar naquela fala de Mott: um ato de comando não é gay nem não-gay, não existe comando gay nem hetero, existem comandantes que, na privacidade, são heteros ou gays. E deve haver um percentual de gays, entre militares, em postos de comando, igual ao percentual noutras atividades de igual nível – ou as Forças Armadas são um mundo à parte nesse setor das práticas humanas?
Coincidentemente, estão discutindo nos EEUU o direito de militares se declararem gays. Considero um direito óbvio. É claro que militares, gays ou heteros, não transarão durante o expediente e no local de trabalho. Fora isso, vida privada é questão de privacidade, ser gay é tão cidadania quanto ser hetero.
Abraços: