Theodorus Beeda
Anunciou o seu cedo compromisso
a luz que era o método do sonho
alternados os personagens do universo
no encontro em que se inseria o mágico
o intercâmbio da palavra mentira a espuma
e o erro da estrada não percorrida.
Era ele Theodorus, o Leão de Barbalho,
o santo o David que se agigantava na frente
uma alma de um instrumento caiu caiu do cello
e o novo instrumento se criou pelo luthier
formoso o céu ouviu o azul que vinha da terra
e a voz projetada dos matos banhados de mar.
E saiu ao encontro de um novo irmão aquele
que nem anjo nem demônio nem homem
anunciou-se seu novo (i’m)posto bêbado
era o topo do vestígio o vício o vácuo o voo
até o chão o voo. Até o chão. O voo.
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