Tia Severa
Minha tia ficou velhinha com os gatinhos
Mora só com o Toinho e Toinho é só.
Severina a vida da tia lembrança.
Rezava o teço e dizia um palavrão
A tarde sorria quando ela vinha trazendo revistas.
Muito avançada os seios eu via.
Foi quando descobri a Epifania
No banheiro aberto fazia xixi. Depois alfinin.
A carícia enruga e desguia o tempo vestindo cambraia
Embalando cantigas lembro do fado da vida Severa.
Anterior
Igrejas de Madeira do Paraná
Comentários