Uma Tarde Santa
Caminha na tarde
Tropeçando em vidas e sombras
Aroma satura o AR salobro e
Algas lembram tempos mortos
Casais enlaçam as mãos e
Caminham passos rotos.
Pássaros tangem as cordas do céu
Aquarelando o dia findo
Jovens namorados vagam
Em cristas de risos e línguas
É a hora do Ângelus de Millet
Muito feliz com sua visita sempre atenciosa querida Maria Aparecida Bacci. Fico feliz com sua leitura. Tenha um belo Domingo Santo. Beijos
Muito agradecido pela leitura correta meu querido amigo Danclads. Desde pequeno essas recordações salobras. Abraços
Da Mata, poeta, quanto de memórias, quanto de vida tem em teu poema. Lembranças que tornam salobras as emoções.
Belo, simplesmente belo.
Lindo poema ,nostálgico,lembra as tarde vazias de domingo,dando um frio no estomago, quando se desce de uma montanha russa, e ao mesmo tempo uma sensação de mansidão do entardecer crepuscular,que é só fechar os olhos e sentir.