Waldson Pinheiro, um mestre com Carinho
II- Personalidades da Cultura do RN
Professor Waldson Pinheiro foi um precursor em muitas áreas do saber. Antes de nos deixar repentinamente sem dizer adeus ele criava uma outra língua universal: A interlíngua. Desde 1991 até sua morte em 1999, prof. Waldson foi membro do conselho geral da União Mundial pro Interlíngua. Foi professor do Esperanto criado por Zamenhof e um mestre que fez da sua vida um sacerdócio.
Sempre ensinando, sempre estudando e buscando. Deixou uma lacuna imensa sem sucessor na cultura do estado do Rio Grande do Norte. Além de grande professor Waldson era um gentleman, culto e simpático. Amigo de todos e sempre pronto a ensinar. Foi também um grande administrador e militante político. Fundou a Cooperativa Cultural da UFRN, foi secretário de Educação do Município do Natal e filiado ao PSB no estado do RN. Uma caricatura na sede da Associação dos Docentes da UFRN mostra a diretoria da ADURN da qual prof. Waldson fez parte no período de 1981-83. Eram os primórdios na consolidação dessa importante instituição política. Associação que teve um papel importante nos rumos da Universidade Pública Brasileira e da UFRN, em particular.
Deixou uma bela família e uma grande biblioteca especializada em línguas. Seus filhos são nossos amigos e sua querida esposa Osvalita Rodrigues Pinheiro, professora aposentada de matemática, nossa colega do Centro de Ciências Exatas da UFRN.
Mais do que uma lembrança, prof. Waldson deixou o exemplo de dedicação e honestidade intelectual. Um grande intelectual que ainda tinha muito que ensinar e contribuir para a nossa vida cultural e política. Hoje o prof. Waldson empresta o seu nome a concursos e comendas. As palavras ditas assim meio alinhavadas são pobres, para dizer da minha admiração por esse grande homem público, colega e exemplo que ficará para sempre com os amigos, parentes e alunos que somos da sua vasta obra que vai além dos livros, artigos e discursos proferidos em uma profícua vida.
Minhas Congratulações pelas homenagens ao professor Waldson,
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